segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Aron e o Xadrez

Salve enxadristas, libertários!

Para quem ainda não sabe, o campeão brasileiro de 1993, Aron Antunes Correa, está morando em Curitiba. O amigo Aron continua, vez em quando, a fazer aparições no Clube de Xadrez de Curitiba, seja para algum torneio, seja para dar uma palestra. No seu blog, É Turfe, vez ou outra conta alguma coisa de xadrez. Recomendo a leitura do interessante texto "Porque abandonei o xadrez e como ressuscitei Ninzowitsch".

Recentemente, no blog do atual campeão brasileiro, GM Giovanni Vescovi, este escreveu dizendo ser o campeão brasileiro de 1993. Buscando as notícias da época, verifiquei que ambos chegaram empatados no 1º lugar, do 60º Campeonato Brasileiro, realizado na cidade de Brasília. Como não poderia haver dois vencedores, um match desempate devia acontecer. Procurou-se um patrocínio que não veio, o Aron jogaria de qualquer jeito, Aron campeão (como publicado na revista Xadrez Coop, nº15/16, pag. 21). Uma pena, pois se todos queremos que o xadrez se torne um esporte menos amador no nosso país, o incentivo financeiro, a divulgação na mídia, a valorização de nossos talentos, tudo isso e algo mais, deveria ter sido considerado.

Comentando com o Aron sobre o que o Giovanni escreveu, ele me disse: "Pois é, ele podia pelo menos dizer que chegou empatado e que posteriormente não quis jogar o match desempate. Vi que alguém comentou sobre o assunto lá mesmo, nos e-mails enviados. Deu uma dura nele. Mas para mim, o fato dele afirmar ser o Campeão de 93 tem o mesmo efeito de uma patada de dinossauro, ou seja, nenhum, pois bem sabemos que dinossauros não existem mais".
O xadrez para o Aron, hoje, tem menor importância.

Um comentário:

  1. Bela inciativa a de criar este blog, Léo. Sei que aqui vou aprender bastante sobre história e fatos interessantes relativos ao "Jeu d'Echecs". É bem verdade que não precisava começar com essa postagem pré-histórica mas obrigado pela lembrança do meu nome, embora esta seja uma lembrança mais pela nossa amizade, do que propriamente pelo enxadrista que fui, ou sou, já não sei ao certo e também não importa. O que importa é o meu desejo de vida longa e de muito sucesso ao Aventuras no Reino do Xadrez. Parabéns.

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