domingo, 17 de outubro de 2010

Olimpíada de Xadrez

Olá amigos,

Terminou recentemente a 39ª Olimpíada de Xadrez em Khanty-Mansiysk.


Mais uma vez, uma festa impressionante. A nata do xadrez mundial estava lá, com pouquíssimas exceções.

Está aí uma coisa da qual sinto inveja, de nunca ter ido a uma, pelo menos para passear.

Lembro de relatos, dos mestres Hélder Câmara, Rodrigo Disconzi e Aron Corrêa, entre outros, sobre suas participações. Em 2004, o amigo Ivan Nogueira me trouxe uma camiseta de recordação (Calviá).

Uma abertura e encerramento muito bonitos, um espetáculo, como alias, acontece nos Jogos Olímpicos e na Copa do Mundo.

Lamento que a divulgação de eventos de xadrez, ao menos no Brasil, seja praticamente nula. Por que será que a mídia não divulga? Faltam patrocinadores?

Infelizmente, tem que aparecer um novo Bobby Fischer para sacudir o mundo, novamente. Naquela época, nunca se vendeu tantos jogos de peças e livros de xadrez. Fischer recusou ser garoto propaganda de diversas marcas. Pouco à pouco, principalmente com a saída de Kasparov do “olimpo” das competições, de novo o ostracismo.

O trabalho que tem sido feito pelos atuais dirigentes de federações e clubes no Brasil ainda é muito amador. Aqui no Clube de Xadrez de Curitiba, estamos tentando mudar um pouco esta “síndrome de viralatas”. Brigamos muito para reaparecer na mídia e já começam a aparecer novos ares (“sopros”) de exposição.

Devemos reconhecer que o trabalho feito pela CBX está surtindo algum efeito. É inegável o resultado obtido pela equipe brasileira (17º!), o melhor até agora em 39 edições.

Menos pés, mais cérebro.

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